CYATHEACEAE

Cyathea corcovadensis (Raddi) Domin

Como citar:

; Tainan Messina. 2012. Cyathea corcovadensis (CYATHEACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

968.788,237 Km2

AOO:

752,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie ocorre nos Estados Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (Windisch; Santiago, 2012), Alagoas e Pernambuco (CNCFlora, 2011).Segundo Fernandes (1997) a espécie ocorre em altitudes entre 20 e 2.050 m.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador:
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

As categorias de ameaçanão são aplicáveis para esse espécie uma vez que essa tem ampladistribuição e não apresenta ameaças diretas ou uso. Portanto foi considerada "Menos preocupante" (LC).

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido

População:

Flutuação extrema: Sim
Detalhes: Em cinco subpopulações no sul da Bahia foram encontrados 208 indivíduos em área de 3,72 ha (Paciência; Prado, 2005).

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica, Cerrado
Fitofisionomia: Floresta ombrófila densa,, floresta estacional semidecidual e formação campestre (Salino; Almeida, 2009).Savanas e campos de altitude (Fernandes, 1997).Floresta ombrófila mista (Schwartsburd; Labiak, 2007)
Habitats: 1.9 Subtropical/Tropical Moist Montane, 3.7 Subtropical/Tropical High Altitude, 1.5 Subtropical/Tropical Dry
Detalhes: A espécie ocorre nas florestas primárias e secundárias da Mata Atlântica, nos campos gerais planálticos do Brasil Meridional e campos rupestre e cerrado, estes últimos em formações vegetais tipo capões e matas de galeria ou entre vegetação de pequeno porte. Apresenta hábito arborescente ou arbustivo. Ocorre em ampla variação de luminosidades, desde locais sombreados, exposto ao sol moderado até sob sol pleno. A espécie também ocorre em ampla variação de umidade, ocupando desde locais úmidos, como beira de córregos, interflúvios, barrancos e entre a vegetação herbáceo/arbustiva de altitude (Fernandes, 1997), até zonas secas como o cimo de colinas, alto de encostas, locais de solos rasos e de ótima drenagem (Veloso; Klein, 1959)A espécie caracteriza como elemento xerófilo do Brasil Central, associado à flora fanerogâmica dos cerrados e campos dos Estados de Minas Gerais, Mato Grosso e Goiás, regiões que se assemelham a campos elevados de Itatiaia (Fernandes, 1997)

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
"Em Perigo" (EN), segundo a Lista vermelha da flora do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002)
Ação Situação
4.4 Protected areas on going
A espécie ocorre nas seguintes unidades de conservação (SNUC): RPPN Usina Grande, AL, Reserva Biológica do Mico-Leao, Reserva Estadual Wenceslau Guimarães, BA, Reserva Biológica Augusto Ruschi, Estação Biológica Santa Lucia, Estação Biológica Caixa D'Água, ES, Reserva Biológica do Grama, Parque Estadual da Ibitipoca, MG, Reserva Natural Rio Cachoeira, Parque Birigui, Parque Municipal Tingüi, Parque Estadual do Marumbi, Parque Estadual de Vila Velha, Parque Ecológico da Klabin, Parque Estadual do Guaratelá, PR, RPPN Usina Colônia, PE, Reserva Estadual de Macaé de Cima, Estação Ecológica Estadual de Paraíso, Reserva Biológica do Tinguá, Parque Nacional da Tijuca, Reserva Biológica de Poço das Antas, àrque Nacional da Serra dos Órgãos, Parque nacional do Itatiaia, RJ, Parque Natural Municipal de São Francisco de Assis, Parque Nacional da serra de Itajaí, Parque Municipal da lagoa do Peri, Reserva Indígena Águas Claras, Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, SC, Estação Ecológica de bananal, Parque Estadual da Serra do Mar e Parque Estadual Xixova-Japui, SP (CNCFlora, 2011).